segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Eterna confusão

E eu posso me descrever como uma eterna confusão.
Sem Caio, sem Tati, sem Clarice Falcão.

Sou triste nos meus dias felizes;
Sorrio quando cai uma lágrima.
Soletro enquanto desço a escada
Palavras que me tocam a alma.

Foi amor,
Foi verão,
Foi inverno
Bateu a solidão.

Senti falta,
Senti medo,
Sem anseio
Quis experimentar.

Mas foi maré?
Ou foi riacho?
Porque pra onde eu olho,
Não te acho.

É carência,
Ou foi competência?
Deixou um vazio,
Ou é só um espaço a ser preenchido?

Nos meus dias de domingo
Que antecedem o meu tédio
Te desenho no meu Ipad,
E sorrio porque te trago de volta
A minha porta e, a gente ri
Porque a nossa vida é tão torta

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