terça-feira, 10 de setembro de 2013

Sinto muito, por tão pouco

Abre a palma da tua mão,
Olha em outra direção
Consegue enxergar?
O que eu te dei, você não guardou?
E o que faltou, vai sempre me cobrar?
Houve uma vida inteira,
Vários anos em que eu fingi concordar com a direção que você seguia,
Por que agora não aceita a minha?
Por que só agora está se sentindo sozinha?
Eu trilhei um caminho na minha mente
E nele você estará sempre presente
Se eu te guardasse numa caixinha,
Você não gostaria;
Se eu te colocasse em uma gaiola
Te privaria da liberdade
E mesmo assim, você não seria só minha.
O mundo é muito grande,
Mas o canto que te reservei é seguro.
Desculpa se alguns oceanos em mim estão transbordando
É que sou maré viva,
Tanto volto quando vou.
Mas peço que preste atenção
E sempre lembre
Que o que se viveu não se apaga,
Mas o que vem pode nunca ser escrito.
E eu nunca gostaria de não ser mais seu amigo.

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